Conversational Commerce no Brasil: o que os dados do varejo no WhatsApp revelam sobre comportamento e conversão
O Conversational Commerce deixou de ser tendência para se tornar realidade no varejo brasileiro. E o WhatsApp está no centro desse movimento. Mais do que um canal de atendimento, o aplicativo se consolidou como um verdadeiro ambiente de decisão de compra, onde o consumidor pesquisa, tira dúvidas, negocia e finaliza pedidos sem sair da conversa.
Nesse cenário, entender como as pessoas se comportam dentro do WhatsApp é um fator determinante para aumentar conversões e não perder vendas ao longo do funil.
É justamente aí que os dados ganham protagonismo. Ao analisar informações reais de conversas, tempos de resposta, etapas da jornada e taxas de conversão, os relatórios de WhatsApp vendas revelam padrões claros sobre o que funciona e o que trava no WhatsApp Commerce.
Neste artigo, vamos detalhar o que esses dados mostram sobre o comportamento do consumidor brasileiro e como usá-los de forma estratégica para vender mais.
O crescimento do Conversational Commerce no Brasil
O Conversational Commerce no Brasil cresceu impulsionado por um comportamento muito específico do consumidor: a preferência por resolver tudo em canais já conhecidos, rápidos e diretos.
O WhatsApp, presente no dia a dia da maioria dos brasileiros, eliminou etapas tradicionais da jornada de compra, como navegação em sites, criação de login ou preenchimento de formulários. Comprar passou a ser uma continuação natural da conversa.
De acordo com um relatório da Opinion Box, 82% dos brasileiros já utilizam o WhatsApp para se comunicar com empresas, e 60% afirmam já ter feito compras pelo app.
No varejo, empresas que antes usavam o WhatsApp apenas como SAC começaram a perceber que o canal concentrava intenção real de compra. O resultado foi a transformação do atendimento em um ponto ativo do funil de vendas, onde cada mensagem passou a ter impacto direto na conversão.
Esse crescimento, no entanto, também expôs um desafio: escalar conversas com eficiência. Sem processos claros, tecnologia adequada e leitura de dados, o mesmo canal que gera oportunidades pode se tornar um gargalo de vendas.
O que você precisa saber sobre o consumidor no WhatsApp
O consumidor está mais objetivo, menos tolerante à espera e cada vez mais decidido quando inicia uma conversa no WhatsApp. Isso mostra que muitos usuários já chegam ao canal em estágios avançados da jornada, frequentemente prontos para comprar.
Esse comportamento se intensifica fora do horário comercial: segundo a pesquisa E-commerce Trends 2026, da Opinion Box, com mais de 2 mil consumidores, 56% preferem comprar entre a noite e as primeiras horas da madrugada.
Também fica claro a expectativa de imediatismo. Tempos de resposta longos impactam diretamente o engajamento e aumentam o abandono da conversa, especialmente nesses horários. Quando a empresa demora a responder, o consumidor simplesmente migra para outra marca, muitas vezes dentro do próprio WhatsApp.
Além disso, o consumidor não separa “atendimento” de “vendas”. Para ele, toda interação é uma experiência única. Se o fluxo é confuso, repetitivo ou exige esforço excessivo, seja de dia ou de madrugada, a percepção da marca cai e a conversão sofre.
Acesse o Panorama de WhatsApp Commerce no Brasil e entenda quais os principais resultados que as vendas por WhatsApp podem proporcionar
Onde o varejo realmente ganha (ou perde) vendas?
Muitos varejistas perdem vendas por não responderem rápido, por não entenderem a intenção da mensagem ou por não conduzirem a conversa para o próximo passo de forma estruturada. Conversas longas nem sempre significam maior chance de venda.
Em muitos casos, elas indicam falta de direcionamento, excesso de perguntas repetidas ou ausência de informações claras. Conversas objetivas, com respostas contextualizadas e orientação clara, convertem mais.
Outro fator crítico é a transição entre interesse e pagamento. Quando o processo de checkout não é fluido ou exige sair da conversa, as taxas de abandono aumentam. É nesse ponto que o WhatsApp Commerce bem estruturado se diferencia.
Uma pesquisa sobre abandono de carrinho, da Opinion Box, mostrou que 77% dos consumidores desistem da compra, mas acabam retornando para finalizar em outro momento. Esse comportamento destaca a importância de estratégias de reengajamento, e o WhatsApp é uma ferramenta eficaz, aliada nesse processo.
WhatsApp Commerce na prática: quais as melhores estratégias?
Empresas com melhor desempenho no WhatsApp Commerce tratam o canal como uma jornada estruturada, e não como uma caixa de entrada desorganizada. Isso significa definir etapas claras, desde a primeira mensagem até o fechamento, com respostas preparadas para cada tipo de intenção.
Outro ponto recorrente é o uso de automação, combinada com atendimento humano. A automação resolve perguntas iniciais, organiza a demanda e acelera respostas, enquanto o humano entra nos momentos mais críticos. Essa combinação reduz tempo de resposta e aumenta a conversão sem perder qualidade.
Além disso, não podemos negar a importância de integrar o pagamento diretamente na conversa. Pix, links de pagamento e soluções nativas reduzem fricção e evitam que o consumidor abandone a compra no momento mais sensível da jornada.
Não é novidade que rapidez no WhatsApp vende. Ou seja, empresas que respondem mais rápido convertem mais, mesmo quando o preço não é o menor. A experiência pesa tanto quanto a oferta. Outro aprendizado importante é que improviso custa caro. Atendimentos sem histórico ou sem leitura de dados geram retrabalho, sobrecarga da equipe e perda de oportunidades. O WhatsApp exige estratégia, não apenas presença.
Como o WhatsApp vai vender mais em 2026
Em 2026, vender pelo WhatsApp exige muito mais do que apenas responder mensagens: é preciso estruturar uma operação inteligente, rápida e orientada por dados.
O consumidor chega ao aplicativo cada vez mais decidido, esperando agilidade, clareza e uma experiência fluida do primeiro contato ao fechamento do pedido.
Marcas que conseguem organizar fluxos, integrar catálogo, pagamentos e histórico do cliente saem na frente ao oferecer jornadas simples, sem fricção e alinhadas ao comportamento de compra atual.
A inteligência artificial é fundamental nesse processo, pois permite classificar automaticamente as mensagens, identificar a intenção de compra em tempo real e priorizar atendimentos com maior potencial de conversão.
Além disso, a IA apoia os times com sugestões de respostas mais eficazes, recomenda produtos com base no perfil do consumidor e mantém o padrão de comunicação da marca, mesmo em grandes volumes de conversas.
O resultado é escala com personalização: o varejo consegue atender mais clientes, reduzir o tempo de resposta e aumentar as vendas sem comprometer a experiência, um diferencial decisivo para 2026.
Conclusão
Ficou claro que o Conversational Commerce não é apenas uma alternativa de vendas, mas um dos principais impulsionadores de conversão no varejo. Quando bem estruturado, o WhatsApp Commerce encurta a jornada, melhora a experiência e aumenta o faturamento.
O futuro do varejo passa por conversas mais inteligentes, decisões baseadas em dados e experiências cada vez mais fluidas dentro do WhatsApp.
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